
Foi inaugurada em 1943. O projeto arquitetônico da igreja é de Oscar Niemeyer e cálculo estrutural de Joaquim Cardoso. Foi o último prédio a ser inaugurado do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
É considerada a obra-prima do conjunto. No projeto da capela Oscar Niemeyer faz novos experimentos em concreto armado, abandonando a laje sob pilotis e criando uma abóboda parabólica em concreto, até então só utilizada em hangares.
A abóbada na capela da Pampulha seria ao mesmo estrutura e fechamento, eliminando a necessidade de alvenarias. Inicia aquilo que seria a diretriz de toda a sua obra: uma arquitetura onde será preponderante a plasticidade da estrutura de concreto armado, em formas ousadas, inusitadas e marcantes.
Fachada lateral e frontal
As linhas curvas da igreja seduziram artistas e arquitetos, mas escandalizaram o acanhado ambiente cultural da cidade,de tal forma, que as autoridades eclesiásticas não permitiram, por muitos anos, a consagração da capela devido à sua forma inusitada e ao painel de Portinari onde se vê um cachorro representando um lobo junto à São Francisco de Assis, a igreja permaneceu durante catorze anos proibida ao culto.
Seu interior abriga a Via Sacra, constituída por catorze painéis de Cândido Portinari, considerada uma de suas obras mais significativas. Os painéis externos são de Cândido Portinari - painel figurativo e de Paulo Werneck - painel abstrato. Os jardins são assinados por Burle Marx. Alfredo Ceschiatti esculpiu os baixos-relevos em bronze do batistério.A igrejinha da Pampulha é um dos mais conhecidos "cartões postais" de Belo Horizonte.
A Igreja da Pampulha é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais -Iepha/MG (em 1984)[3] e pela Gerência do Patrimônio Municipal.
Rua Pe. Leopoldo Mertens, 1121 - São Francisco - Belo Horizonte / MG - CEP 31250-760 - Telefone: (0xx31) 3441-1198 Fax: (0xx31) 3441-1198